Polícia Civil deve tomar nova atitude contra madrasta, suspeita de preparar refeição dos enteados com chumbinho

Cintia Mariano está presa, suspeita de envenenar comida servida aos enteados de 16 e de 22 anos.

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Bruno Cabral, de 16 anos, colocou no prato o feijão preparado pela madrasta, Cintia Mariano, e estranhou as pedrinhas azuis que estavam no alimento. O gosto amargo também chamou a atenção. Ao questionar a madrasta, ela retirou o prato de suas mãos de forma abrupta.

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Bruno foi internado em abril, chegou a ser intubado e recebeu alta no dia 19 de maio. Deixou o hospital vivo. A irmã, Fernanda Cabral, não teve a mesma sorte. A jovem de 22 anos faleceu no dia 27 de março, depois de 13 dias internada no Hospital Albert Schweitzer, localizado no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro.

Cintia Mariano foi presa temporariamente, mas o delegado Flávio Rodrigues, da 33ª DP, deve pedir a prisão preventiva da suspeita, depois de laudo indicar que Fernanda morreu envenenada. O laudo foi preparado pela perita Gabriela Graça Suares Pinto, do IML.

A madrasta deve responder pelo homicídio de Fernanda e pela tentativa de homicídio de Bruno. Jane Carvalho, mãe dos dois, afirmou em entrevista que Cintia tinha muito ciúmes do marido, pai de Fernanda e Bruno. Testemunhas foram ouvidas.

Madrasta é suspeita de tirar a vida de enteada e deve ser indiciada

Fernanda e Bruno moravam com o pai. Segundo a mãe deles, Cintia, a madrasta, tinha ciúmes do relacionamento dos dois com o pai. Neste cenário, ela teria decidido tirar a vida dos enteados envenenando-os. Fernanda não resistiu e morreu em março. Bruno foi internado, intubado e sobreviveu.

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Cintia cumpre prisão temporária, que deve ser alterada para prisão preventiva. A Polícia Civil vai finalizar inquérito e encaminhará para o Ministério Público, responsável por fazer a denúncia à Justiça.