Fernanda Cabral, de 22 anos, faleceu no dia 27 de março, após sofrer parada cardíaca no hospital Albert Schweitzer, no Rio de Janeiro. Em abril, o irmão de Fernanda, Bruno Cabral, de 16 anos, foi internado com sintomas parecidos. O adolescente chegou a ser intubado, mas se recuperou e deixou o hospital no dia 19 de maio.
Nesta quarta-feira (6), o IML concluiu o laudo e indicou que Fernanda morreu envenenada. A madrasta, Cintia Mariano, suspeita de ter envenenado os enteados, está presa temporariamente, mas o delegado responsável pelo caso deve pedir alteração no status da prisão.
O titular na 33ª Delegacia de Polícia de Realengo, Flávio Rodrigues, informou que vai pedir a prisão preventiva da suspeita. O caso, de acordo com o delegado, deve ser concluído nesta semana. Após o fim do inquérito, o Ministério Público será acionado. O MP é o responsável por fazer a denúncia à Justiça. Cintia está presa.
Jovem de 22 anos morreu envenenada
O laudo que indicou que Fernanda morreu envenenada foi assinado pela perita Gabriela Graça Suares Pinto, do IML. Exames e o prontuário médico da vítima foram analisados. O laudo toxicológico, de acordo informações da Record TV, foi inconclusivo. O corpo de Fernanda está em estágio avançado de decomposição quando foi submetido à perícia.
A análise dos documentos, porém, indicou que houve envenenamento. No corpo de Bruno foi encontrado substância tóxica parecida com chumbinho. Grânulos azul-escuros foram recolhidos. O resultado do exame foi negativo para chumbinho, mas isso pode acontecer, devido a diversos fatores, entre eles a lavagem gástrica a que o jovem foi submetido ao chegar ao hospital.