Greve de ônibus chega ao fim em São Paulo, após manhã e tarde de paralisação

Motoristas e cobradores cruzaram os braços e população foi afetada durante manhã e tarde.

PUBLICIDADE

A greve de motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo chegou ao fim no meio da tarde desta terça-feira (14). A informação foi dada pelo prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB). Até o fechamento desta reportagem, três empresas já haviam retornado: Express, na zona leste, Via Sudeste, na zona sudeste, e Gatusa, na Zona Sul.

PUBLICIDADE

O objetivo é que tudo esteja normalizado por volta das 18h30. Dessa vez, a greve começou cedo e os ônibus nem chegaram a sair da garagem. Após reunião que terminou com o acordo para fim da grave, os motoristas estão sendo avisados para pegar os carros na garagem e saírem para atender a população.

Um dos acordos entre o sindicato dos motoristas e cobradores e o sindicato patronal é que os profissionais que não trabalharam pela manhã não percam o dia e recebam normalmente por esta terça-feira. Na reunião, ficou acordado que os motoristas e cobradores terão reajuste de 12,47% no salário, contando retroativamente a partir do dia 1º de maio.

O sindicato dos profissionais de transporte público também pedia aumento semelhante para vale-refeição. Demais pautas continuarão em negociação até a próxima segunda-feira. Caso não haja acordo, haverá nova greve neste dia, conforme anunciado pelo SindMotoristas.

A paralisação dos ônibus nesta terça-feira atingiu 713 linhas em toda a cidade. Profissionais de 15 empresas aderiram à greve. No total, 6,5 mil ônibus não saíram das garagens. Cerca de 1,5 milhão de passageiros em toda a cidade foram prejudicados. Quem não conseguiu pedir carro por aplicativo, teve que voltar para casa.

PUBLICIDADE