Jair Bolsonaro vai à PGR após Dias Toffoli barrar notícia-crime contra Alexandre de Moraes

Presidente acionou a Procuradoria-Geral da República nesta quarta-feira (18).

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O presidente Jair Bolsonaro acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro Alexandre de Moraes. O ministro é responsável pelo inquérito das fake news no Supremo. Na notícia-crime, Bolsonaro cita cinco pontos na condução de Moraes que estariam incorretos.

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Segundo a ação, a duração da investigação não é razoável. A defesa do presidente reclama do tempo de investigação. O segundo fato é o não acesso aos autos. A defesa alega que não teve acesso ao que consta no processo das fake news.

O terceiro ponto é que informações inverídicas sobre o procedimento teriam sido prestadas pelo ministro. O quarto fato é o que o inquérito exigiria cumprimento de obrigação que não tem amparo legal. Por fim, o último dos cinco pontos listados por Bolsonaro na notícia-crime é que o inquérito foi instaurado sem justa causa.

Na ação, Bolsonaro diz que o ministro Alexandre Moraes pediu o bloqueio das redes sociais de 16 pessoas investigadas. Para a defesa do presidente, esse pedido não tem amparo legal. Nesta quarta-feira (18), o ministro Dias Tofolli, relator do caso, rejeitou o pedido por falta de “justa causa”.

Após a decisão de Toffoli, Bolsonaro acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) e apresentou representação contra Alexandre de Moraes. A relação do presidente com o STF não é das melhores. No ano passado, Bolsonaro criticou Alexandre de Moraes durante evento em São Paulo, no dia 7 de Setembro. Dias depois, pediu desculpas e escreveu carta à nação com a ajuda do ex-presidente Michel Temer.

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