Na madrugada da última quarta-feira (23/03), uma mulher tentou despachar um botijão de gás em um avião no Aeroporto Internacional de Recife, em Pernambuco, para São Paulo. Por sorte, um funcionário da companhia Gol viu a embalagem grande e suspeitou que poderia ser algo proibido e resolveu checar.
Ao abrir a caixa, o trabalhador de se deparou com um botijão envolvido por um saco de nylon e impediu a mulher de enviá-lo. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o funcionário da companhia aérea disse que o botijão é considerado uma bomba por conter gás e ter caráter explosivo. “A senhora derruba um avião com um negócio desses”, afirmou o homem.
Mesmo após ser advertida pelo funcionário da Gol, a mulher perguntou se esse critério se encaixaria para a botija vazia. O homem afirmou que a empresa adota essa restrição independentemente se o botijão estiver cheio ou não. “Mas vazio?”, perguntou a senhora. “Vazio, cheio…não pode”, disse o trabalhador.
Após o ocorrido, a empresa de aviação Gol enviou uma nota oficial ao Portal G1, dizendo que o funcionário seguiu as regras do procedimento padrão de segurança ao constatar que a bagagem da mulher havia um objeto perigoso que é considerado um risco em uma viagem aérea.
Na nota, a companhia afirmou que o procedimento ocorreu de forma tranquila e que o trabalhador apenas advertiu a mulher e a explicou o motivo de não poder despachar o item. Segundo a empresa, a senhora compreendeu a razão e embarcou normalmente no voo com destino a Guarulhos. A Gol também informou que no momento que a pessoa compra a passagem, ela pode consultar os objetos que são proibidos serem enviados na bagagem.