Após grave suspeita, Otan acende alerta vermelho e envia 40 mil soldados para a fronteira da Ucrânia

O secretário-geral da Otan confirmou a presença das tropas e ressaltou o compromisso da organização em defender nações amigas.

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Foi confirmado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN, que cerca de 40 mil soldados sob seu comando estão estacionados na fronteira ucraniana. Esta é a primeira vez que a organização encabeçada pelos Estados Unidos divulga o quantitativo de militares aptos ao combate presente no Leste Europeu.

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Em entrevista concedida ao vivo em Bruxelas, nesta terça-feira (15), Jens Stolterberg, secretário-geral da Otan, alertou acerca do aumento da intensidade dos conflitos que ocorrem há cerca de 20 dias em solo ucraniano.

Para a organização, uma das maiores preocupações e o que tem feito com que movimentem suas tropas é a possibilidade de que os russos passem a utilizar armas químicas contra a Ucrânia. Além da Otan, EUA e Reino Unido, de forma independente, afirmam existir um planejamento por parte da Rússia para a execução de um ataque deste tipo.

Além disso, Stoltenberg reafirmou o objetivo e o compromisso da Otan em garantir a defesa dos países aliados e de nações simpáticas ao grupo. “Nossa principal responsabilidade é defender nossos aliados da Otan. A Rússia sabe disso. Os aliados estão de olho”, afirmou.

Stoltenberg disse ainda que é de grande preocupação que, de fato, a Rússia planeje utilizar armas químicas e deixou claro que, caso as suspeitas se concretizem, a atitude configurará violação do direito internacional.

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Os primeiros-ministros Mateusz Morawiecki, Petr Fiala e Janez Jansa, da Polônia, República Tcheca e Eslovênia, respectivamente, partiram rumo a Kiev, nesta terça-feira (15). A visita é vista como um sinal de apoio e empatia da União Europeia para com os ucranianos. Eles são os primeiros líderes a visitar a capital da Ucrânia desde o início dos conflitos.