Helena Leite de Carvalho Paulino, de 1 ano e 11 meses, foi a bebê encontrada sem vida em uma casa que desabou no Morro da Oficina, em Petrópolis, na terça-feira (15). Ela estava acompanhada da madrinha, Maria Eduarda Carminate de Carvalho, de 17, e a avó Tânia, de 55. As três morreram.
Nesta tragédia, chamaram a atenção as imagens da mãe de Maria Eduarda usando enxada para tentar encontrar a filha em meio aos destroços e o fato de a mãe de Helena, Giselli Carvalho, ter contado que demorou nove anos para engravidar e só ficou com a filha por quase dois anos.
Troca de corpos no IML
Giselli foi ao IML de Petrópolis e reconheceu o corpo da filha. Tudo foi preparado para o velório marcado para esta sexta-feira (18). Quando o caixão chegou ao cemitério da cidade, porém, a família notou que o corpo que estava ali não era de Helena.
O IML liberou o corpo de uma outra bebê chamada Helena. Guilherme Felicíssimo, padrinho de Helena, afirmou que outra família reconheceu. “Os nomes eram semelhantes, mas a família reconheceu errado”, afirmou. “É um sofrimento danado”, desabafou Guilherme.
A troca do corpo foi solicitada. Pouco depois do meio-dia, o carro da funerária levou de volta para o Instituto Médico Legal o corpo da outra Helena. A Polícia Civil informou que a troca de corpos aconteceu por engano na hora de fazer o reconhecimento.
Uma força-tarefa foi montada no IML para atender todas as famílias que vão ou estão no local em busca de informações sobre familiares que estão desaparecidos e de corpos que já estão no instituto. O número de desaparecidos está acima de 200.