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Chegou a 104 o número de vítimas da tempestade ocorrida na última terça-feira (15), em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro. Ao menos 8 são crianças. Os números dizem respeito a contagem realizada até as 23:30 desta quarta-feira (16) e podem se mostrar maiores no decorrer desta quinta-feira (17).
De acordo com a Secretaria Estadual de Defesa Civil, 24 pessoas foram encontradas e resgatadas com vida. Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro, está na região e concedeu, junto ao prefeito Rubens Bomtempo e a Leandro Monteiro, secretário de Estado de Defesa Civil, uma entrevista coletiva.
Segundo Castro, esta foi a pior chuva a atingir a região desde 1932. O governador acrescentou ainda afirmando que em apenas duas horas de chuva, o pluviômetro, aparelho meteorológico que mede em milímetros a altura atingida pela água em uma área de um metro quadrado, marcou 240mm.
Para o governador, o temporal trouxe uma chuva altamente extraordinária que uniu “tragédia histórica” e “déficit que realmente existe”.
Desaparecidos e perdas materiais
Até o momento, o Corpo de Bombeiros ainda não pôde precisar o número exato de desaparecidos, porém, até o início da noite desta quarta-feira (16), o cadastro do Ministério Público do Rio de Janeiro indicava ao menos 35 pessoas que eram procuradas por familiares.
Além da perda familiar e do desespero de não encontrar um parente, os moradores ainda tiveram de lidar com a perda de seus lares. Ao menos 54 casas foram completamente destruídas pela água e mais de 370 pessoas precisaram recorrer a abrigos improvisados para minimizar seu sofrimento.