Pular para o conteúdo 
Um padre, que era contrário à vacinação contra a covid-19, faleceu em decorrência da doença. Don Paolo Romeo, de 51 anos, alegava que as vacinas tinham células de fetos que foram abortados. Antes de perder a vida, na Itália, o pároco ficou meses internado, depois de contrair o coronavírus.
O caso foi confirmado pelo jornal britânico Daily Mail, que diz ainda que, antes de falecer, ele voltou a propagar mentiras em relação ao imunizante. O religioso atuava na paróquia da igreja Santo Stefano, em Genova, no norte da Itália.
A congregação local fez uma publicação nas redes sociais, em homenagem ao pároco. “Hoje, nosso amado Don Paolo subiu para o céu rodeado de afeto de seus parentes e de bênçãos de seus fiéis. Que o senhor o receba e retribua tudo de bom que ele fez na terra e que perdoe quaisquer percalços, se houve algum”, diz a postagem, que não informou o motivo do falecimento. Não foram informados detalhes sobre a cerimônia de despedida do pároco.
Itália emite nota para pessoas não vacinadas
O caso do padre vai contra uma lei do país. No último dia 1º de fevereiro, a Itália emitiu uma ordem que obriga as pessoas com mais de 50 anos a tomarem a vacina contra o coronavírus.
No comunicado, que obriga a população a se imunizar, é informado que, quem não tomar a vacina, poderá pagar multas ou até mesmo ser despedido do emprego. Outro trecho da ordem também diz que as pessoas que já contraíram a Covid-19 não precisam tomar a vacina, uma vez que já teriam os anticorpos criados no organismo.