Depois de um cenário de amenização, o Distrito Federal retomou ao índice elevado de casos de infecção da Covid-19 e o cenário vem impactando diretamente na taxa de ocupação dos leitos de UTI para tratar pacientes com a doença. De acordo com as autoridades de saúde, a capital atingiu em sua rede pública 100% da ocupação de leitos.
Segundo dados da Secretaria de Saúde, revelado na manhã de hoje, as 83 vagas disponíveis estão comprometidas, 58 delas em caráter de ocupadas e outras 25 bloqueadas. As motivações para bloqueio, segundo a pasta, pode se dar por “insuficiência de recursos humanos” ou “manutenção predial”.
Diante do quadro de esgotamento, filas começam a ser formadas por pacientes aguardando um leito de UTI para Covid-19 na capital federal. De acordo com informações do G1, até às 8h desta terça, 10 pacientes figuram na lista de espera por uma vaga.
Em nota emitida, a Secretaria de Saúde informou que está se mobilizando para aumentar o número de leitos do Distrito Federal, além de buscar a ampliação da jornada de trabalho dos médicos e enfermeiros.
Crescimento
Impulsionado pela nova variante Ômicron, o número de casos de novas infecções tem crescido de forma exponencial no Distrito Federal. Somente na última segunda, a capital federal registrou quase 7 mil casos e quatro mortes em decorrência da Covid-19. O índice simboliza o recorde de infecções em um dia.
Segundo informações da Secretaria de Saúde, desde o início da pandemia, o DF já contabilizou quase 570 mil infectados pelo coronavírus, e 11.143 mortos. Do quantitativo de casos, mais de 92% já estão recuperados da doença. Em solo nacional, computa-se 25 milhões de infecções e pouco mais de 623 mil óbitos.