Responsável dirigir a Organização Mundial da Saúde (OMS) em solo europeu, Hans Kluge, afirmou no último domingo (23), que a variante Ômicron pode representar o último estágio da pandemia do coronavírus no Velho Continente, mesmo com o alto índice de infecções registrado nas últimas semanas.
“É plausível que a região esteja caminhando para uma espécie de final de pandemia”, afirmou o diretor agência AFP. De acordo com os especialistas, no ritmo crescente que ômicron tem se propagado é esperado que cerca de 60% da população da Europa seja contaminado pela nova variante até o mês de março deste ano.
De acordo com Kluge, há a perspectiva de que possa haver “algumas semanas e meses de imunidade global”. Essa proteção viria por conta da eficácia da vacina, ou até mesmo pela imunidade por infecção.
Para os especialistas, o cenário de pandemia, como vivenciado em 2020 e 2021, não retornaria. Os casos continuariam aparecendo, mas de forma mais branda e no padrão de doenças como a gripe, que possui picos sazonais.
Diminuição
A África do Sul, tida como “berço” da variante Ômicron apresenta uma queda significativa de novos casos. O que preocupa os especialistas é que países africanos aparecem entre os menores índices de nações vacinadas, cenário que pode acarretar o surgimento de novas variantes da covid-19.
Desde o surgimento desta mutação, os cientistas observam que o vírus é transmitido em maior velocidade, contudo, não é tão letal como variantes anteriores, como a delta e a genuína da Covid-19. Em solo nacional, contabilizando desde o primeiro caso do coronavírus, o Brasil computa a marca total de 24,1 milhões de casos, com mais de 623 óbitos.