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Um pai que não recebeu doses da vacina contra a Covid-19 perdeu temporariamente o direito de ver o seu filho, de 12 anos. O juiz determinou que a visitação do progenitor do menino não seria o “melhor” para a criança neste momento, tirando o seu direito a visitá-lo.
A decisão foi expedida pela Justiça do Canadá, no final de dezembro, e veio depois que o pai solicitou para que a visita do menino fosse estendida durante o período de festas de final de ano. Esse é o primeiro caso de perda de direitos por motivos de não imunização e se tornou notícia no país, de acordo com o Le Devoir.
O homem perdeu os direitos de visitar o filho até fevereiro deste ano, a não ser que ele decida tomar o imunizante, retomando a sim a liberdade de poder ver a criança. A mãe do menino não queria que o pedido de visita fosse estendido, depois descobriu que o homem não se vacinou.
Pai perde direito de visitar filho por não tomar vacina
Além de não se imunizar, o homem também compartilhava conteúdos contra a vacina através das suas redes sociais. A mulher vive com o parceiro e mais duas crianças, que não tem idade suficiente para serem imunizadas.
A província em que eles moram tem o maior número de mortes pela doença provocada pelo coronavírus no país. Foi anunciado no início de janeiro que será cobrado um “imposto de saúde” para as pessoas que se recusam a tomar o imunizante contra a Covid-19.
Aproximadamente 12% dos moradores de Québec que podem ser vacinados, optaram por não tomar a vacina. Apesar desse pequeno número, esse número corresponde a 25% de todos os hospitalizados pela doença.