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Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, afirma ter sofrido ameaças por parte de Flávia Fróes, uma das advogadas que fazem parte da representação de Jairo Souza Santos, o Jairinho, padrasto do menino. De acordo com a defesa da pedagoga, essa intimidação tinha como intuito inocentar o ex-vereador no processo que investiga o falecimento da criança.
Henry Borel, de quatro anos, faleceu em março do ano passado e o caso segue sob investigação da justiça. A advogada confirmou que fez uma visita para a mãe do menino na última sexta-feira (7), porém, nega que fez qualquer tipo de ameaças para ela.
Monique Medeiros sustenta essa afirmação, tanto que a sua defesa concedeu uma entrevista ao portal UOL, afirmando o relato. Segundo foi informado, a advogada tentou coagir a acusada a assinar um documento no qual ela assumiria a culpa pela morte de Henry.
Monique Medeiro, mãe de Henry, teria sido ameaçada
A pedagoga disse ter recusado a assinar tais documentos e mais uma vez diz ter sido intimidada. Monique falou para Thiago Minagé, um de seus advogados, que Flávia falou que eles arrumariam uma forma de transferir ela de presídio ou de “pegar” ela lá dentro.
Monique foi transferida quatro dias depois dessa visita. Ela foi levada do Instituto Penal Oscar Stevenson, que fica em Benfica, zona norte do Rio de Janeiro, para o Instituto Penal Santo Expedito, que fica em Bangu, na zona oeste da cidade. Foi alegado que aconteceu uma “mudança de perfil” no atendimento.
Advogada de Jairinho contesta ameaça
A advogada Flávia Fróes disse ao portal UOL que ela não representa o ex-vereador, mas sim foi contratada pela família para fazer uma investigação de forma defensiva. Ela disse que visitou Monique para coletar detalhes do histórico médico de Henry.