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A morte do menino Arthur Gomes Benjamim, de dois anos, está repercutindo. O garoto morava em Macapá e morreu após se engasgar com a tampinha de uma garrafa pet, na sexta-feira (7). Arthur estava na cozinha da casa do pai, o delegado Carlos Alberto Gomes Pereira Filho, quando tudo aconteceu.
A Polícia Civil do Amapá abriu inquérito policial para investigar o caso. O pai emitiu comunicado de quatro páginas, nesta terça-feira, para falar sobre as acusações que vem recebendo. Carlos Alberto disse que tem sido acusado de negligência e até de assassinato.
A família materna de Arthur está muito abalada com o ocorrido. O avô, Adailton de Jesus, de 54 anos, deu entrevista à Rede Amazônica, afiliada da Globo no Amapá, e falou sobre a dor que está sentindo devido à morte do garoto.
Adailton conta que recebeu ligação do pai do garoto, na sexta, pedindo que ele fosse para o hospital. Sem mais detalhes, o homem chegou lá e se deparou com a informação passada pela equipe médica de que o neto havia falecido. Adailton explicou que Arthur era sua razão de viver.
Avô materno de Arthur lamenta morte do neto que era sua razão de viver
“Nada do que aconteça daqui para frente vai me trazer razão de viver. O Arthur era minha razão de viver”, afirmou. Arthur morava com a mãe, mas o pai havia conseguido na Justiça o direito de ficar com o filho nas férias da criança. A mãe de Arthur mora em Florianópolis, capital de Santa Catarina. A família está muito abalada com a morte repentina do garoto de dois anos.