Menino de 2 anos que faleceu engasgado com tampa de garrafa pet esperou SAMU por 30 minutos

Pai delegado rebateu críticas e acusações que vem recebendo após morte do filho.

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O menino Arthur Gomes Benjamim tinha apenas dois anos e morreu engasgado com uma tampinha de garrafa pet. O caso aconteceu na sexta-feira (7), na cidade de Macapá, capital do Amapá. O pai do garoto, o delegado Carlos Alberto Gomes Pereira Filho, se posicionou pela primeira vez sobre o assunto.

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No pronunciamento feito na terça-feira (11), Carlos Alberto contou que tudo aconteceu depois do almoço, na cozinha de casa. O homem afirma que o filho ficou em silêncio e, quando se deu conta, Arthur não se mexia. Carlos Alberto explicou que não conseguia entender o que teria acontecido.

Ele checou os sinais vitais do filho e o levou para a unidade de saúde mais próxima de casa. Arthur foi atendido imediatamente. “A equipe médica optou por chamar o SAMU, que chegou após aproximadamente 30 minutos”, disse Carlos Alberto sobre a chamada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

O pai contou que ficou angustiado com a espera. A equipe do SAMU que chegou ao local retirou a tampinha de garrafa pet das vias aéreas do menino de dois anos. Neste momento, diferente de quando foi levado à unidade de saúde, Arthur já não apresentava sinais vitais.

Delegado que perdeu filho escreve carta de quatro páginas

Carlos Alberto escreveu uma carta de quatro páginas em que conta detalhes do ocorrido. O homem está sendo atacado nas redes sociais. Este seria o motivo para se manifestar quatro dias depois da morte do filho. Além de ser acusado de negligência, o delegado também recebe acusações ainda mais pesadas.

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