Polícia Civil se explica após velório de vítima de Capitólio gerar críticas

Corporação informou que demora para identificação da vítima se deu devido aos ferimentos.

PUBLICIDADE

O corpo de Carmen Pinheiro da Silva, de 43 anos, foi sepultado na cidade de Sumaré, interior de São Paulo, na terça-feira (11). Ela foi uma das 10 vítimas fatais do desabamento de um paredão de rocha em Capitólio (MG), no sábado. A filha dela, Camila Silva Machado, de 18 anos, também morreu.

PUBLICIDADE

O corpo de Carmen foi o último a ser reconhecido e liberado para a família fazer o velório e sepultamento. Por causa disso, o enterro de Camila e do namorado dela, Maycon Douglas de Osti, 24, ocorreu na segunda-feira. Os familiares e amigos se reuniram por dois dias seguidores no cemitério.

Em entrevista ao Jornal da EPTV, da emissora afiliada da Globo no interior de São Paulo, uma amiga da família criticou o fato. Tânia Suniga reclamou do fato de a família ter que encarar dois sepultamentos por dois dias seguidos, ao invés de tudo ter sido no mesmo dia.

Polícia Civil se explica após reclamação por demora na liberação de corpo

A Polícia Civil de Minas Gerais se manifestou após a reclamação e explicou porque a liberação do corpo demorou tanto tempo. Segundo a corporação, a demora para identificar a vítima se deu devido ao estado em que o corpo se encontrava, com muitos ferimentos e machucados.

No domingo, a família de Carmen já sabia da morte dela e de Camila e só aguardava a liberação dos corpos. As dez vítimas fatais do acidente em Capitólio estavam na lancha Jesus, que foi atingida por um paredão de rochas. Ninguém que estava nesta lancha sobreviveu aos ferimentos. Em Capitólio, os passeios de lancha estão suspensos pelas autoridades.

PUBLICIDADE