Delegado fala sobre o reconhecimento dos corpos das vítimas da tragédia em Capitólio: ‘Maneira precária’

Marcos Pimenta afirmou que o material genético dos familiares seria crucial na identificação dos corpos.

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No último domingo (9), o programa Fantástico exibiu detalhes sobre a tragédia ocorrida em Capitólio, Minas Gerais. Uma estrutura rochosa se desprendeu e acabou atingindo cerca de 4 lanchas que navegavam pelo local no último sábado (8). Até o momento, a polícia confirmou a morte de 10 pessoas.

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O delegado da Polícia Civil, Marcos Pimenta, falou sobre o processo de identificação das vítimas fatais. Segundo ele, quatro vítimas são da mesma família e foram identificadas com a ajuda de uma foto tirada minutos antes de saírem para o passeio. Pimenta afirmou, ainda, que familiares doariam material genético para a identificação dos demais corpos.

Por volta das 10:20 da manhã, a Defesa Civil de Minas Gerais emitiu uma alerta sobre a possível ocorrência de cabeças d’água na região devido às fortes chuvas, orientando a população a evitar as cachoeiras. Sobre a autorização das embarcações, o comandante do Corpo de Bombeiros, Edgard Estevo, afirmou que cabe à Marinha do Brasil responder.

O delegado Marcos Pimenta falou sobre as condições do processo de reconhecimento dos corpos. “Os corpos que estão lá, de maneira precária, os familiares conseguiram identificá-los. Mas a Polícia Civil, ela não trabalha com precariedade“, disse Pimenta, que ressaltou que materiais genéticos dos familiares seriam colhidos e comparados aos das vítimas.

Durante a exibição da reportagem, vítimas que estavam no local na hora da tragédia falaram sobre o pânico que tomou conta do local. Em vídeos que circulam nas redes sociais, turistas tentam alertar as pessoas que estavam mais próximas ao canyon, porém, sem sucesso. As buscas pelos desaparecidos seguem nesta segunda-feira (10).

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