Auxílio Emergencial: Governo recupera quase R$ 7 bilhões de benefícios pagos indevidamente

Último disparo de mensagens solicitando a devolução dos pagamentos se deu nesta terça-feira (21).

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O governo federal por intermédio do Ministério da Cidadania conseguiu recuperar R$ 6,9 bilhões em recursos de benefícios pagos de forma indevida no Auxílio Emergencial. O montante foi levantado entre dezembro de 2020 até o final do programa, descontinuado em outubro deste ano.

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O índice corresponde apenas a 12,6% do quantitativo do total que a pasta acredita que foi repassado de forma incorreta. Segundo o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), as cifras totais chegam a casa de R$ 54,6 bilhões pagos indevidamente.

Criado no início da pandemia do coronavírus, o Auxílio Emergencial contou, ao todo, com 16 cotas de pagamentos, com valores oscilando de acordo com fases do programa e perfis de cada um dos beneficiários.

Os cinco primeiros meses contaram com cotas de R$ 600 (ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família). Posteriormente, as cifras foram cortadas em 50%, e já neste ano foi aprovado uma medida para retomada dos pagamentos, mas com valores indo ao máximo na casa de R$ 375, com o benefício médio ficando em R$ 150.

Recuperação dos valores

Durante este período de quase um ano e meio de pagamentos, o governo federal registrou diversas fraudes e recebimento indevido de benefícios. Para tentar recuperar as cifras, o Ministério da Cidadania disparou milhões de SMS a brasileiros que se enquadram neste perfil de irregularidade, solicitando a devolutiva do dinheiro.

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Somente em 2021, a pasta realizou quatro disparos de mensagens, o último ocorrendo na terça-feira (21). O modelo de envio de mensagens deve continuar no próximo ano, com base no banco de dados do governo.