A Justiça do Rio de Janeiro retomou a audiência do caso Henry Borel. O menino de quatro anos morreu no dia 8 de março. Monique Medeiros, mãe de Henry, e Jairo Souza Santos Júnior, padrasto, foram denunciados pelo crime e estão no banco dos réus.
Nesta terça-feira (14), testemunhas foram ouvidas. Uma delas foi Cristiane Isodoro, que trabalhou como assessora de Jairinho na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. O ex-vereador está preso desde o dia 8 de abril e perdeu o mandato após decisão da casa legislativa da cidade do Rio.
Depoimento de assessora de Jairinho
Cristiane Isidoro prestou depoimento e revelou detalhes que até o momento não haviam sido divulgados. A mulher contou que foi ela quem vestiu Henry após a morte do garoto. Ela também revelou que viu Monique chorando no quarto do apartamento onde moravam, após a confirmação do falecimento do filho.
Cristiane contou ainda que Monique e Jairinho não mandaram a faxineira limpar a cena no apartamento. Segundo ela, a funcionária foi dispensada no dia seguinte à morte de Henry. Outro momento importante do depoimento foi quando Cristina revelou o que havia ouvido da boca de Monique.
Segundo Cristiane, a professora conversou com Jairinho na frente dela. A mãe de Henry pediu que o ex-vereador revertesse a vasectomia que havia feito e disse que queria ter um filho com ele. Monique também afirmou, segundo a testemunha, que queria se casar com Jairinho. Essas declarações são novidade no caso. Atualmente, Monique e Jairinho não estão mais juntos.