Governo de São Paulo anuncia redução no intervalo da dose de reforço contra a Covid-19

Alguns fatores como surgimento da ômicron e festividades de final de semana impulsionaram decisão.

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Dono do maior índice populacional do solo brasileiro, São Paulo através do seu governo, anunciou nesta quinta-feira (2) que reduzirá de cinco para quatro meses o intervalo para a aplicação da dose de reforço contra o coronavírus. A decisão se dá após o surgimento de casos da variante ômicron no país. 

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A medida contempla brasileiros que tomaram as duas doses de um dos três dos imunizantes: Coronavac, AstraZeneca e Pfizer. Há a projeção de um atendimento inicial de cerca de 10 milhões de pessoas, que receberam a segunda dose entre julho e agosto deste ano.

Diante do registro de três casos da ômicron em solo nacional, sendo todos os casos no estado de São Paulo, o Comitê Científico optou por tomar a decisão, impulsionado também pelo fato do Brasil não obrigar a apresentação do comprovante de vacina completo para viajantes, pelas festas do final de ano, que costumam reunir milhares de pessoas, além de São Paulo receber viajantes de todo o país, direcionando para outras regiões do país.

Segundo informações do secretário municipal de Saúde da capital paulista, Edson Aparecido, a redução do intervalo já começou a valer a partir desta quinta-feira (2).

Decisão sobre Réveillon e máscaras

Também nesta quinta, a prefeitura de São Paulo oficializou que as festividades do réveillon de 2022 estão canceladas. Além disso, o prefeito Ricardo Nunes (MBD) comunicou a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos da cidade.

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Todas as definições se basearam em dados de um estudo realizado, que contextualizou o cenário epidemiológico de São Paulo. 

Desde o início da pandemia até os dias atuais, o estado de São Paulo acumula 4,4 milhões de casos de infecção da Covid-19, com 154.159 óbitos, figurando como a região mais afetada em solo nacional.