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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio Gaúcha onde deu maiores detalhes sobre a especulação em torno de sua aliança política com o adversário nas eleições presidenciais de 2002, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que atualmente está de saída do PSDB.
Segundo Lula, o que existe no momento é uma aproximação entre ele e Alckmin onde existe um desejo de sua parte e de Alckmin de formar uma aliança política para a disputa presidencial de 2022.
‘Tive uma extraordinária relação com o Alckmin no meu governo’, afirmou
Sobre o relacionamento com o político tucano, Lula afirmou que sempre teve uma boa convivência com Alckmin e que durante os seus dois mandatos presidenciais a relação dos dois ‘sempre foi extraordinária’, mesmo sendo os dois de partidos considerados adversários.
Apesar de se mostrar interessado em concorrer nas eleições, Lula disse que ainda não há nada definido e que sua candidatura ainda não está fechada. Sobre a possível aliança com Alckmin, ele disse que seria uma união para vencer as eleições, pois a aliança seria de caráter ideológico e que valorizaria a responsabilidade fiscal.
Lula se defendeu das acusações de corrupção em governos petistas
Sobre as acusações que sofreu de atos de corrupção praticados durantes os governos petistas, Lula disse que as marcas de seu governo nunca foram de ‘mensalão’ ou de ‘petrolão’ e sim de políticas de inclusão social e de combate à corrupção.
Ele ainda afirmou que “nunca na história da política brasileira um partido trabalhou tanto e criou tantas ferramentas para combater a corrupção”. Ele mencionou que as investigações sobre atos de corrupção tem que passar por mão sérias, e não nas mãos de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, aos quais ele chamou de mentirosos.