A comunidade científica mundial está em alerta após o surgimento de uma nova variante do coronavírus, a Ômicron. Nesta segunda-feira (29), por meio de comunicado, a Organização Mundial de Saúde (OMS), fez uma advertência, afirmando que essa nova mutação tem risco “muito elevado” para o planeta.
A organização ainda informou que, no momento, o cenário é de incertezas acerca da variante, surgida na África do Sul, inclusive sobre seus riscos.
Apesar do alerta, a OMS destacou que, até o momento, nenhuma morte foi associada à nova variante do coronavírus. Um dos fatores que preocupa a comunidade científica é a facilidade de mutações de pico da Ômicron. Além da África do Sul, outros países do continente africano registram casos da nova linhagem da Covid-19. O continente é um dos que menos vacinou sua população contra o vírus.
Reunião urgente
Diante do quadro preocupante, autoridades de saúde dos países que integram o G7 irão se reunir nesta segunda-feira (29), em caráter de emergência, para debater alternativas de como conter a disseminação da nova variante.
Em solo nacional, a Anvisa anunciou ontem, que identificou um passageiro vindo da África do Sul para solo nacional infectado com o coronavírus. Contudo, o órgão ainda não se posicionou se a contaminação tem relação com a nova variante.
Em nota, a agência informou que o brasileiro desembarcou em São Paulo no último sábado (27), e está isolado em sua residência, cumprindo a quarentena.
Na Europa, diversos países já montaram uma “lista vermelha” impedindo passageiros não residentes de desembarcarem. As pessoas residentes no país em questão são autorizadas a retornar, mas precisam cumprir uma quarentena rígida.