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Os advogados responsáveis pela defesa do médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, conhecido popularmente como Dr Jairinho, lançaram mão de um mandado de segurança junto ao Tribunal de Justiça na tentativa de devolver ao médico o cargo de vereador na Câmara do Rio de Janeiro.
Jairinho foi preso no dia 8 de abril após ser acusado pela morte do menino Henry Borel, de apenas oito anos de idade, de quem era padrasto. Apesar de sua prisão ter ocorrido em abril, sua cassação ocorreu apenas em junho, quando perdeu o cargo de vereador.
Na solicitação realizada pela defesa, os advogados do ex-parlamentar alegaram que seu cliente possui “reputação ilibada e idoneidade moral”, além disso, o documento afirma que o inquérito que apura as circunstâncias da morte da criança “não possui condão de afastar a presunção de inocência”, ou seja, não exerce influência no direito que todo cidadão possui de ser inocente até que se prove o contrário.
As informações foram divulgadas pelo portal de notícias Metrópoles e foram confirmadas ao mesmo pelo advogado Berilo Martins da Silva Netto.
O processo em que Jairinho e Monique Medeiros, a mãe de Henry, são réus pela morte do menino tramita no 2º Tribunal do Júri. As testemunhas de defesa do casal serão ouvidas na próxima audiência do caso, que deve acontecer nos dias 14 e 15 de dezembro.
Henry chegou no Hospital Barra D’or no dia oito de março deste ano, levado por sua mãe, Monique, e seu padrasto, Jairinho, já sem vida. Na ocasião, os acusados afirmaram que a criança teria sofrido um acidente doméstico, porém, o laudo da autópsia identificou 23 lesões oriundas de agressões.
Além do caso envolvendo a morte de Henry, Jarinho segue sendo investigado pela agressão de outras duas crianças.