Moro critica Lula e Bolsonaro em entrevista e diz que não tem medo de ‘cara feia’

Ex-juiz da Lava Jato diz que está disposto a enfrentar os extremos e disposto a liderar um projeto de país.

PUBLICIDADE

O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro (Podemos) concedeu entrevista nesta quinta-feira (25) às rádios Banda B e CBN Curitiba. Em suas declarações, Moro foi contundente com os seus possíveis adversários à presidência, Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

PUBLICIDADE

Sobre os seus oponentes, que segundo ele habitam nos extremos (direita e esquerda), Moro disse que nunca teve medo de ‘cara feia’ , que em sua carreira na magistratura sempre enfrentou processos contra líderes criminosos, como Fernandinho Beira-Mar, e que se envolveu em decisões importantes onde teve que se envolver.

Moro disse que apoiadores dos ‘extremos’ são enganados com mentiras

Sobre as ideologias de direita e de esquerda, Moro disse que pessoas que apoiam esses posicionamentos políticos são enganados com mentiras e ilusões. Ele disse que as pessoas que admiram os ‘extremos’ têm muita dificuldade em reconhecer que são ruins.

Ele ainda criticou o preço da gasolina e também a Polícia Federal, que, segundo o ex-juiz, não é a mesma que atuou firmemente no combate à corrupção no período em que ele comandou a Operação Lava Jato.

Moro disse que governo Bolsonaro é ruim e que as pessoas se esqueceram do governo Lula

Sobre Bolsonaro, Moro disse que é um governo muito ruim, sem projeto e que não consegue fazer nada para tirar o país da crise atual na economia. Ele afirmou, também, que quando esteve no governo não recebeu apoio de Bolsonaro nas pautas as quais defendia.

PUBLICIDADE

Já sobre a possível candidatura de Lula, Moro disse que as pessoas se esqueceram que os governos do PT deixaram o país em uma situação de recessão econômica. Além disso, ele criticou as falas de Lula sobre o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega. Moro disse que Lula elogiou uma ditadura e que a comparação feita com o mandato da chanceler alemã Angela Merkel foi sem fundamento.