Caso Henry: defesa pede soltura de Monique Medeiros ao STF e ministro Edson Fachin toma decisão

Defesa da mãe de Henry Borel enviou pedido de soltura ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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A defesa de Monique Medeiros, mãe do garoto Henry Borel, pediu o relaxamento da prisão da professora acusada de ter participação no assassinato do filho. Henry tinha quatro anos e foi morto no dia 8 de março. Além de Monique, o padrasto do menino, Jairo Souza Santos Junior, o ex-vereador do Rio de Janeiro Dr. Jairinho, também está preso.

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A defesa da mãe de Henry entrou com ação no Supremo Tribunal Federal pedindo o relaxamento da prisão. Monique está preso desde o dia 8 de abril. O advogado Thiago Minagé, responsável pelo pedido, argumentou que a cliente está presa ilegalmente porque não passou por audiência de custódia quando foi presa.

Por decisão do STF, presos temporários precisam passar pela audiência no prazo de 24 horas após terem sido detidos. Na audiência, o preso se apresenta a um juiz, que determinará se a prisão foi ou não ilegal e se a pessoa deve continuar presa.

Edson Fachin mantém prisão de Monique Medeiros

O relator do pedido foi o ministro Edson Fachin. O relaxamento da prisão colocaria Monique Medeiros em liberdade, mas o ministro entendeu que não houve ilegalidade na prisão da mãe de Henry Borel. Fachin pediu à Procuradoria-Geral da República que se manifeste.

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Neste mês de dezembro, haverá a segunda audiência no Tribunal de Júri. Na primeira, em outubro, Monique compareceu presencialmente. Jairinho participou por videochamada, do presídio onde está detido. O ponto alto da audiência foi o depoimento da babá Thayná Oliveira, que afirmou que foi manipulada por Monique.