De acordo o colunista Valdo Cruz, do portal G1, o Tribunal de Contas da União (TCU) pode autorizar uma nova extensão do programa Auxílio Emergencial, mesmo sem o governo federal decretar um novo estado de calamidade.
Caso não obtenha êxito na aprovação da PEC dos Precatórios, o governo estuda publicar uma medida provisória (MP), que possibilitaria espaço no Orçamento para o pagamento do Auxílio Brasil, programa que ficará no lugar do Bolsa Família, cujo benefício mínimo deve chegar na casa dos R$ 400.
Ainda segundo Valdo Cruz, o Ministério da Economia, coordenado por Paulo Guedes, fará uma consulta prévia aos ministros do TCU para saber se o tribunal poderia criar alguma barreira para a extensão do Auxílio Emergencial.
Nos bastidores, os ministros do TCU classificam como possível o governo prorrogar o benefício e até mesmo promover ajustes nos valores.
Fim do benefício
Pago desde abril de 2020, o Auxílio Emergencial teve o seu cronograma de pagamentos sendo encerrado no último final de semana, mais precisamente no domingo (31), quando beneficiários do público geral, nascidos em dezembro, foram contemplados com a sétima cota do programa em 2021.
A liberação para saques e transferências para este grupo se iniciou na segunda-feira (1) e vai até o dia 19 de novembro, atendendo os brasileiros de acordo com o mês de nascimento.
Quem integra o Bolsa Família, o pagamento já se deu em espécie. Para este grupo em questão, fica a expectativa acerca do futuro: será o programa será mantido com o mesmo nome e valores, ou se já migrará para o novo formato.
Com a descontinuação do Auxílio Emergencial, cerca de 22 milhões de brasileiros passam a ficar sem nenhum tipo de benefício do governo federal.