Pais acusados de matarem o filho deixam a cadeia; verdadeira causa da morte foi revelada

Adeildo e Luane ficaram quase 3 anos presos e foram considerados inocentes.

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Adeildo Souza da Silva e Luane Monique de Moura Silva passaram por uma situação terrível. O filho do casal, Artur Moura Silva, de 5 anos, morreu em Dores do Rio Preto, no Espírito Santo. A partir daquele momento, iniciou-se a investigação e Adeildo e Luane foram presos.

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Agora, após ficarem presos por quase três anos, o casal foi solto. Este foi o tempo em que eles aguardaram pelo julgamento. O inquérito enviado pela Polícia Civil ao Ministério Público mostrava que Adeildo teria agredido Artur com chutes e socos.

No júri popular que julgou o caso, em setembro deste ano, foi mostrado que Artur morreu em decorrência de uma doença e não por ter sofrido alguma agressão. As manchas que o menino tinha no corpo foram causadas pela meningite. O MP-ES se manifestou e afirmou que a prisão do casal foi um erro.

Neste momento, outra investigação deve começar. O casal alega que foi ameaçado por policiais e delegado para confessarem o suposto crime. As investigações da morte de Artur começaram na delegacia de Alegre e depois passaram para a delegacia de Dores do Rio Preto.

Luane contou que ouviu dos investigadores a frase: “Ou fala, ou vocês dois morrem aqui dentro”. Adeildo, por sua vez, contou que não agrediu o filho, mas que mudou a versão depois de ser ameaçado pelos policiais. As denúncias são graves e a Corregedoria da Polícia já afirmou que vai investigá-las. José Darcy Arruda, delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santos, afirmou que o caso será revisto, mas que acha muito difícil que o casal tenha sido coagido.

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