Minas e Energia decide horário de verão que não retornará

Estudo não identificou uma economia que fosse significativa no gasto de eletricidade.

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico falou sobre a possibilidade do retorno do horário de verão, suspenso desde a posse do presidente Jair Bolsonaro. A ONS afirmou que não foram identificados benefícios que pudessem ser considerados relevantes para o retorno do adiantamento dos relógios.

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O horário de verão tem como principal premissa tornar os dias mais longos, em que os cidadãos precisam adiantar o relógio, para ser possível aproveitar mais a luz solar.

O Ministério de Minas e Energia solicitou uma avaliação de possíveis benefícios de um retorno do horário de verão para ajudar a conter a crise de energia causada pela falta de chuvas.

Porém, após análises, a resposta do Ministério é que não haverá retorno do horário especial por não haver benefício. A pasta ainda informa que as medidas tomadas no momento estão se mostrando suficientes para ser mantido o fornecimento.

Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS, disse em ofício enviado ao Ministério que o aumento do calor é responsável por si do elevado consumo de energia durante as madrugadas, até o horário da manhã, às tardes e nos horários especiais ampliados do comércio.

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Embora apresentasse uma redução de gasto de energia entre às 18h e 21h, não há resultados práticos quando o assunto é o período da tarde nos momentos de maior demanda por eletricidade: as tardes.

Em nota enviada para o G1, o ministro Bento Albuquerque afirmou que nos últimos anos houve mudança no hábito de consumo de energia e isso fez com que o período de maior gasto de eletricidade fosse ao período diurno, ao invés da noite, como no passado.