Jair Bolsonaro deseja que seja pago R$ 400 por parcela no Auxílio Brasil

O presidente pressiona o Ministério da Economia, a buscar uma solução para o cumprimento do novo valor.

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Durante uma reunião no Palácio da Alvorada, na tarde de segunda-feira (18) foi decretado que não ocorrerá a prorrogação do Auxílio Emergencial criado para combater os impactos da pandemia da Covid-19. A decisão foi contrária ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, que durante uma cerimônia, gerou esperanças para uma dilatação do benefício.

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Com o fim do benefício atualmente de R$ 300, previsto para o dia 31 deste mês, foi determinado a implementação do Auxílio Brasil, como seu substituto. No entanto, o presidente, solicita que a quantia seja superior ao atualmente pago pelo Auxílio Emergencial, e se estabeleça um novo valor de R$ 400.

Devido à nova promessa de Bolsonaro, sobre o pagamento no valor superior ao teto estipulado, técnicos do ministério da Economia estão buscando soluções para poder ser cumprido o prometido. De acordo com os economistas o custo para aumento do valor do benefício possivelmente romperá o teto de gastos, estipulado por Paulo Guedes.

Questionado sobre as consequências de furar o teto de gastos, Bolsonaro declarou ter ciência do possível aumento da inflação, e ressaltou que deseja que seja cumprido o novo valor, cabendo aos técnicos do ministério de Guedes encontrarem uma solução. Apesar do desafio, os integrantes do Ministério da Economia sustentam ser necessário pagamento dos benefícios, considerando a fragilidade da grande parcela da sociedade menos favorecidas. Complementaram ainda, dizendo que a falta de uma iniciativa nesse sentido seria um crime.

Vale ressaltar que, o pagamento do Auxílio Brasil no próximo ano, necessita que seja aprovada a reforma do Imposto de Renda, considerando que está será a fonte utilizada pelo governo federal, para recompor os cofres públicos com o novo auxílio, além de ser necessário a limitação dos gastos de dívidas do governo, chamados de precatórios.

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