Jair Bolsonaro pode pegar pelo menos 32 anos de prisão caso condenado pelos 11 crimes citados na CPI, diz colunista

A análise é de Guilherme Amado em publicação de sua coluna no Jornal O Dia.

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Informações publicadas pela coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, especulam que o presidente da República Jair Bolsonaro poderá pegar o mínimo de 32 anos de prisão, caso receba a menor das penas nos 11 crimes citados pela CPI da Pandemia. Os dados são lastreados a partir do relatório final, a ser formalizado por Renan Calheiros.

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Os crimes indicados pelo relator ao pugnar pelo indiciamento de Jair Bolsonaro são os mais variáveis, incluindo epidemia com resultado morte, crimes contra a humanidade e genocídio contra a população indígena. O primeiro citado nesta lista é o que possui a maior penalidade, uma vez que varia de 20 a 30 anos de reclusão. No caso do genocídio dos índios, a punição mescla entre 10 a 15 anos.

Em outro trecho da publicação, Guilherme Amado ressalta que a punição de Jair Bolsonaro em virtude do indiciamento constante no relatório final da CPI da Pandemia poderá ser ainda maior. Isso porque alguns crimes da lista não possuem pena definida, a princípio.

Casos como os crimes contra a humanidade, por exemplo, devem passar pelo Tribunal Penal Internacional, que é o responsável pela análise de crimes considerados graves e com importante impacto mundial.

Outro fator que poderá aumentar as eventuais penas cominadas a Jair Bolsonaro diz respeito ao fato de que alguns infrações teriam ocorrido mais de uma vez. No fim das contas, especula-se até mesmo um impeachment do presidente da República, uma vez que um dos crimes mencionados por Renan Calheiros, que é o de responsabilidade, pode culminar na perda do mandato.

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