Morre, aos 116 anos, mulher mais velha do Brasil; ela já passou por ‘doença sem cura’ e não tomava remédios

Idosa morreu na última semana na cidade de Fortaleza e já foi diagnosticada com doença que fez médicos perderem a esperança.

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Morreu, na última terça-feira (05), aos 116 anos, a cearense Francisca Celsa dos Santos, após um diagnóstico positivo para pneumonia, na cidade de Fortaleza.

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De acordo com o Gerontology Research Group (GRG), o Grupo de Pesquisa em Gerontologia, em português, Francisca possuía o título de mulher mais velha do Brasil e de terceira mulher mais velha de todo o mundo. A entidade responsável pelo título de dona Francisca atua no mapeamento de idades desde a década de 1990 e é o órgão indicado pelo famoso Guiness Book para a detecção de recordes de idades.

Segundo a neta de dona Francisca, Fernanda Aliny Barroso Celsa, sua avó nunca foi acometida pela Covid-19, mas sua morte veio em decorrência de uma falência múltipla de órgãos, oriunda de uma piora no quadro de saúde da idosa.

No ano de 2019, a família da idosa contou um pouco sobre a vida de dona Francisca, que, à época, possuía uma rotina de repouso contínuo e alimentação a base de suplementos alimentares. A idosa recebia cuidados de uma de suas três filhas, Nazete Monteiro. “Ela não dá trabalho, fica só deitadinha, vira de um lado para o outro. A gente só tem que dar banho e alimentar. É como uma criança”, declarou Nazete ao G1 à época da entrevista.

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Idosa não tomava remédios controlados

Além de detalhes da rotina da mãe, a filha contou que dona Francisca não tomava nenhum tipo de remédio controlado e raramente ficava doente. Desde o ano de 2012, a idosa não conseguia mais andar. Entretanto, a limitação não veio em decorrência de nenhuma enfermidade, mas sim do avanço de sua idade.

Dona Francisca resistiu a um tumor

Aos 85 anos, a idosa foi diagnosticada com um tumor maligno e, de acordo com Nazete, os médicos responsáveis pelo caso chegaram a perder as esperanças pela vida de dona Francisca, pensando que sua doença não teria cura. No entanto, a família confiou na fé da idosa para não desistirem da cura: “Tratamos a doença com alguns remédios caseiros e não voltamos mais aos médicos”, contou a filha.