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Após Eduardo Paes (PSD-RJ), prefeito da cidade do Rio de Janeiro, confirmar no dia 03 de outubro que haverá carnaval em 2022, as escolas de samba cariocas iniciaram os trabalhos nos barracões, produzindo os trajes e realizando a montagem dos carros alegóricos a tempo do desfile.
Os carnavalescos já aguardavam por essa decisão desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil. Devido ao tempo de espera as escolas estão mantendo em segredo o tema do próximo desfile e dos desenhos utilizados como inspiração para o tão esperado Carnaval.
Entretanto, todo o trabalho pode ter que esperar caso tenha uma nova onda de contaminação no Estado, como declarou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. Vale ressaltar que, caso ocorra o cancelamento do desfile, as escolas de samba apostam em uma apresentação no Sambódromo no mês de julho.
Cada barracão das escolas de samba tem em média 20 a 80 colaboradores, mas no período pré carnaval chega a contar com até 300 registrados. Considerando o atraso causado pela pandemia, as escolas estão correndo contra o tempo para ter sucesso nas apresentações. “Para cumprir o projeto que a gente apresentou, a gente precisa trabalhar todo dia até 22h, 23h, e não tem jeito, trabalhando sábado, domingo, feriado, sem folga”, afirmou Moisés Carvalho, diretor de barracão da Escola de Samba Vila Isabel.
As escolas, apesar de não estarem recebendo patrocínio da Prefeitura do Rio, estão recebendo verbas do governo Estadual que podem chegar até R$20 milhões, ocasionando um aumento significativo de dinheiro em circulação durante o carnaval, cuja soma chega a R$4,5 bilhões. As vendas de ingressos para o desfile esgotam na medida em que são liberados os lotes. Os preços variam entre R$ 85,00 para a meia entrada e podem chegar até a R$96.000,00 o ingresso para o camarote de até 30 pessoas.