Rivotril, ‘Monique inocente’ e muito choro: os bastidores da primeira audiência do caso Henry

Primeira audiência foi marcada pela comoção; Henry morreu em março, aos quatro anos.

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A primeira audiência do caso Henry foi realizada na quarta-feira (6). Um dos momentos mais marcantes e emocionantes foi o depoimento de Leniel Borel de Almeida, pai do garoto. Leniel tem clamado por justiça e quer os culpados pelo crime, condenados.

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Monique Medeiros, mãe de Henry e ex-esposa de Leniel, e Jairo Souza Santos Junior, o ex-vereador Dr. Jairinho, são acusados de homicídio triplamente qualificado. Antes de depor, Leniel ficou mal quando a juíza deu início a sessão. A magistrada lia das denúncias contra Monique e Jairinho enquanto Leniel chorava muito e passava mal.

A leitura foi interrompida e Leniel precisou tomar um comprimido do calmante Rivotril. Leniel voltou a chorar durante o seu depoimento. Não só ele. Os advogados de Leniel, Monique e seu advogado, Thiago Minagé, também choraram. Pessoas que assistiam à audiência presencialmente também se emocionaram bastante.

Avó de Henry assiste pregação religiosa

Rosângela Medeiros, avó de Henry, era uma das pessoas mais inquietas na audiência. Abalada, ela assistia parte e depois saia da sala para ver e ouvir uma pregação religiosa no YouTube no aparelho celular. Rosângela, que recentemente perdeu o marido, pai de Monique, acredita na inocência da filha.

A avó de Henry usava uma camisa com os dizeres “Monique é inocente”. A filha pode ser condenada por homicídio triplamente qualificado e esta presa desde o dia 8 de abril, um mês após a morte do menino. A outra frase estampada era “exigimos justiça por Henry”. A próxima audiência ocorrerá em dezembro.

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