Caso Henry: babá detona Monique, defende Jairinho e muda depoimento mais uma vez; ‘suposição’

Thayná Oliveira Ferreira, babá do menino Henry Borel, compareceu ao 2º Tribunal do Júri nesta quarta-feira (6). A audiência foi realizada no Rio de Janeiro. Ela foi a última a ser ouvida e mudou seu depoimento mais uma vez. Thayná contou que nunca viu Henry ser agredido por Jairinho.

Henry Borel morreu na madrugada do dia 8 de março. O menino foi levado a um hospital no Rio de Janeiro pela mãe, Monique Medeiros, e pelo padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho. O garoto chegou à unidade de saúde já sem vida. A versão inicial era de que ele havia passado mal ou caído da cama.

As investigações mostraram que a queda da cama não causaria os ferimentos que Henry apresentava. O inquérito foi finalizado após os investigadores ouvirem dezenas de testemunhas. Na sequência, o Ministério Público denunciou o casal à Justiça. Eles respondem por homicídio triplamente qualificado, além do crime de tortura.

Depoimento da babá de Henry

Thayná afirmou em seu depoimento que era Monique quem a fazia acreditar em algumas coisas. Ela contou que nunca viu Jairinho agredir o menino e que estava com a cabeça transtornada. Thayná também contou que no quarto, onde Jairinho se trancou com Henry semanas antes da morte, poderia não estar acontecendo nada.

Thayná disse ainda que se sentiu usada por Monique Medeiros e explicou. Thayná chegou a dizer que tudo não passava de “suposição” de sua cabeça. Em março, ela havia dito à polícia que nunca tinha presenciado nenhuma agressão. No mês seguinte, mudou o depoimento e disse que Monique sabia que o filho era agredido.