Padre preso por roubar dinheiro de paróquia para drogas e festas confessa que é dependente químico

O religioso acabou preso e a polícia ainda investigas centenas de pessoas que teriam participado.

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O padre italiano Francesco Spagnesi, de 40 anos, acabou sem preso Florença (Itália) após polícia local instaurar uma investigação na igreja que o religioso liberava, baseando-se em denúncias recebidas sobre um desvio de mais de 85 mil libras esterlinas (cerca de R$ 617,7 mil).

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O dinheiro desviado eram das doações recebidas pela igreja e foram supostamente usados para bancar festas de sexo com outros homens na residência do padre. O religioso, que foi ordenado em 2007 e nomeado pároco em 2009, encontra-se em prisão domiciliar até que sejam encerradas as investigações.

De acordo com o jornal The Times, a polícia ainda está interrogando centenas de pessoas que teriam participado das orgias, envolvendo paroquianos e pessoas que trabalhavam na igreja. As investigações foram iniciadas após os policiais descobrirem que um colega de apartamento do padre importou um litro de GHB da Holanda.

GHB, ou ecstasy líquido, é uma droga muito conhecida como “droga de estupro” por ser usada para incapacitar vítimas de agressão sexual. Em uma busca no apartamento do padre, a polícia ainda encontrou garrafas de alumínio prensadas para serem utilizadas como cachimbos de crack.

Padre admite que é dependente químico

O desfalque do dinheiro foi descoberto por um contador da paróquia e, Spagnesi, segundo informações da polícia, teria começar a roubar o dinheiro das ofertas feitas durantes as missas. Além disso, o padre chegou a solicitar fundos de alguns paroquianos mais ricos, utilizando o argumento de utilizar o valor para famílias de baixa renda.

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Ao ser interrogado, Spagnesi alegou inicialmente que o dinheiro desviado havia sido utilizado para ajudar famílias carentes da cidade, mas acabou admitindo que era dependente químico. O advogado do religioso informou ao “The Times” que ele já confessou o fornecimento de drogas nas festas e que também confessaria o desvio de fundos da paróquia.