Professora é investigada por sugerir que alunos jurassem lealdade à bandeira LGBT

Docente teria se incomodado com bandeira nacional na sala de aula e, quando questionada por aluno, sugeriu o uso da bandeira do arco íris LGBT.

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Um caso inusitado está sendo investigado nos Estados Unidos. A professora Kristin Pitzen, que dá aulas na Califórnia, teria encorajado os alunos a jurarem fidelidade à bandeira LGBTQI+. No país norte-americano, é comum que, nas escolas públicas e privadas, os estudantes sejam convidados a repetir algumas frases patriotas e jurar fidelidade à bandeira dos Estados Unidos; assim como no Brasil existe o costume de cantar o hino nacional nas escolas.

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Kristin seria contra obrigar os alunos a fazerem o que não queriam, então dizia que eles só deveriam ficar de pé diante da bandeira se quisessem, bem como poderiam ficar em silêncio, caso não quisessem repetir as palavras de ordem.

Em determinado dia, os seus alunos escolheram ficar em silêncio diante das palavras de ordem, mas optaram por ficar de pé. O problema é que um aluno questionou que era estranho eles fazerem um juramento à bandeira sem ter uma bandeira na sala.

Kristin contou, em vídeo divulgado por ela mesma no TikTok, que durante a pandemia ela acabou retirando a bandeira dos Estados Unidos da sala, e não a encontrou mais. Então, diante do aluno que disse que era estranho não ter uma bandeira para jurar fidelidade, motivo pelo qual não queria repetir as palavras de ordem, a professora encontrou uma solução que parecia divertida no momento: retirou de uma gaveta uma bandeira do arco-íris LGBT+ e sugeriu que os alunos já tinham uma bandeira para jurar fidelidade, se assim quisessem.

A professora divulgou o caso no TikTok, mas com a intenção de divertir com a solução inusitada e não de defender ou buscar apoio para a causa gay. Entretanto, o vídeo viralizou e chegou até os pais dos alunos e funcionários da Escola Back Bay.

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A mulher foi retirada da sala de aula e agora é investigada, segundo noticiou a NBC Los Angeles. A professora declarou que a bandeira dos Estados Unidos na sala de aula a fazia se sentir incomoda, motivo pelo qual a retirou durante a pandemia, quando já não havia aula ou tinha número reduzido de alunos.

Os pais acharam um absurdo a conduta da docente e alguns alunos acharam bem estranho ter uma bandeira gay na sala de aula. Kristin teria acreditado que seria apenas uma brincadeira, mas o caso lhe custou seu emprego e ela ainda corre o risco de sofrer sanções mais severas após o fim das investigações.