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O americano Jimmy Hoffmeyer decidiu processar a escola da filha em Michigan, Estados Unidos, após uma professora cortar o cabelo da pequena Jurnee sem autorização. O caso aconteceu em março desse ano e revoltou os pais da garotinha de 7 anos, decidindo retirá-la da escola após o ocorrido e processar a escola.
Os advogados de Jimmy entraram com uma ação judicial nesta última terça-feira (14) em Grand Rapids, que fica no estado de Michigan. O pai, que é um homem negro, afirma que os direitos de sua filha foram violados pela escola, vítima de intimidação étnica, agressão, discriminação racial e inflição intencional de sofrimento social.
Segundo informações do site MLive, Jimmy Hoffmeyer contou que em março desse ano que Jurnee teve seus cachos de cabelos cortados por uma bibliotecária e por uma assistente da professora enquanto estava na escola. Ele pede na Justiça uma indenização de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5,2 milhões) e acusa a escola de preconceito racial.
Cabelos cortados sem autorização
Segundo relato dos pais, Jurnee chegou em sua casa com um lado do cabelo cortado em março desse ano. Inicialmente, a pequena afirmou que um de seus colegas de classe havia cortado seu cabelo. A mãe da criança precisou levá-la em um salão de cabeleireiro para que seu cabelo fosse ajustado.
Porém, o episódio voltou a acontecer dois dias depois e Jurnee retornou para casa chorando muito, após uma bibliotecária e uma assistente da professora, que são brancas, cortarem seu cabelo. Jimmy conta que questionou a filha sobre o ocorrido e afirmou haver avisado que nenhum colega deveria cortar seu cabelo, mas se surpreender após a pequena revelar que foi a professora que cortou. Jurnee ainda disse que a funcionária falou ser para deixar seu cabelo mais uniforme.