O caminhoneiro Zé Trovão ficou bastante conhecido nos últimos dias. Antes das manifestações que ocorreram em todo o Brasil a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os caminhoneiros iniciaram paralisação que visava pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão de parar, porém, foi vista com maus olhos por aliados de Bolsonaro pelo próprio presidente, que enviou um áudio aos caminhoneiros pedindo que a paralisação fosse encerrada por haver o risco de ter desabastecimento em supermercados e postos de combustíveis.
Zé Trovão gravou diversos vídeos neste período de manifestação e em um deles confessou que estava no México e que corria o risco de ser preso pela Polícia Federal. De acordo com informações do comentarista político Merval Pereira, a busca por Zé continua.
A Polícia Federal segue o rastro do caminhoneiro, que teria passado por Panamá, Cancún e Guadalajara. A qualquer momento ele pode ser preso pelos policiais brasileiros. Aliados de Bolsonaro tentam, junto ao STF, um habeas corpus preventivo.
O primeiro pedido, feito pelos deputados Vitor Hugo e Carla Zambelli, foi rejeitado pelo ministro Edson Fachin. O segundo deles ainda será analisado, mas também deve ser rejeitado. Com isso, as chances de prisão para Zé Trovão são grandes.
A investigação também avança em direção às pessoas que financiam o caminhoneiro, que está gastando dinheiro nessas viagens ao exterior. Ele estava hospedado em hotel do México. As buscas continuam e nas próximas horas ele pode ser encontrado.