Caso Henry: nas garras da Justiça, Jairinho tenta se livrar, mas se dá mal

Nova decisão tomada pela juíza do 2º Tribunal do Júri atinge Jairinho e sua defesa.

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Jairo Souza Santos Junior, o ex-vereador Dr. Jairinho, está preso desde abril pela morte do enteado, Henry Borel, de apenas 5 anos. A mãe do menino e ex-namorada de Jairinho, Monique Medeiros, também está presa. Os dois são acusados de terem matado o garoto na noite do dia 8 de março.

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Na última semana, foi marcada a audiência para ouvir as testemunhas de acusação. A audiência acontecerá no dia 6 de outubro. A juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri, solicitou que a segurança fosse reforçada no dia da audiência.

Em seu despacho, a magistrada tomou outra decisão que acertou em cheio em Jairinho. A defesa do ex-vereador do Rio de Janeiro, comandada pelo advogado Braz Sant’Anna, afirmou que o celular de Jairinho havia sido usado indevidamente. “Provável violação de dados” foi apontada.

Isto porque Jairinho saiu de alguns grupos de que participava. Para a defesa, esta era a prova da violação. O pedido foi contestado por Leniel Borel, pai de Henry e que atua como assistente da acusação. Segundo ele, qualquer conta que fique inativa por 120 dias é excluída automaticamente dos grupos.

Foi isso o que provavelmente aconteceu com Jairinho. Em seu despacho, a juíza afirmou que a saída de Jairinho dos grupos “não configura qualquer anormalidade”. Com provas robustas da autoria do crime e denúncias de ex-namoradas, a expectativa é que Jairinho seja condenado pela morte de Henry Borel. Este caso vem repercutindo em todo o Brasil e expôs o passado cruel do vereador seis vezes eleito pela cidade do Rio de Janeiro.

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