Circula em grupos de WhatsApp um áudio com pouco mais de três minutos de duração insinuando que a partir do próximo dia 7 de Setembro, em que se comemorará o Dia da Independência do Brasil, os caminhoneiros farão uma nova greve geral em todo o país. Por conta disso, a pessoa que narra a informação afirma que faltarão alimentos nos supermercados, recomendando aos internautas que estoquem o máximo que puderem.
Em outro trecho da gravação, é emitido um alerta sobre a possibilidade de derrubada das redes sociais do país, a fim de que os integrantes do movimento de direita tenham a sua comunicação prejudicada, com o intuito de desestabilizar o movimento.
A pauta da reivindicação, materializada pela suposta greve dos caminhoneiros, seria o voto imprenso, que já foi rejeitado pela Câmara dos Deputados. De acordo com a gravação, o movimento iria durar até uma mudança de postura do Supremo Tribunal Federal, ou até a nova modalidade de eleições ser admitida.
Ocorre que o portal mineiro BHAZ, em conversa com Ariovaldo de Almeida Silva Júnior, um dos organizadores do movimento que eclodiu entre os caminhoneiros no ano de 2018, descarta a veracidade das informações. Segundo ele, o áudio é “absurdo e criminoso”, tendo o mero objetivo de causar pânico e medo desnecessário na população.
“Não vai ter greve. O que está havendo é 100% especulação. Esses caras ficam inflamando e desestabilizando e provocando o medo no povo”, garantiu o líder, afirmando que nenhum caminhoneiro irá parar o seu caminhão em qualquer que seja a rodovia.