Caso Miguel: Justiça toma nova decisão e polícia busca novas provas contra mãe e madrasta

Mais de 100 mil imagens dos celulares de Bruna e de Yasmin estão sendo analisadas.

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul continua investigando a morte do menino Miguel dos Santos Rodigues, de 7 anos. Vídeo divulgado recentemente mostra a mãe, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, de 26, carregando mala com o corpo do filho ao lado da companheira dela, Bruna Nathiele, de 23.

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As imagens foram gravadas na madrugada do dia 29 de julho. No mesmo dia, Yasmin procurou a polícia e alegou que o filho estava desaparecido. Horas depois, ela confessou que havia dopado o filho e jogado o corpo no Rio Tramandaí, em Imbé, litoral norte do estado.

A polícia indiciou Yasmin e Bruna por homicídio duplamente qualificado, mas o Minsitério Público denunciou as duas à Justiça por homicídio triplamente qualificado. A denúncia foi aceita no dia 16. Nesta quinta-feira (26), a polícia tomou uma decisão envolvendo a madrasta de Miguel.

Ela estava detida em prisão temporária, que venceria na segunda-feira. A Justiça converteu a prisão para preventiva, igual a de Yasmin. Isso significa que elas não têm prazo para deixar a prisão. O processo contra Bruna está suspenso. Ela tentou se matar na cadeia e passou por exame que ainda não teve o resultado divulgado.

Polícia investiga a morte de Miguel

O delegado Antônio Carlos Ractz Júnior comanda as investigações da morte de Miguel. Segundo ele, milhares de arquivos dos celulares de Yasmin e de Bruna estão sendo analisados. No celular de Yasmin foram encontrados 882 vídeos, 3,8 mil áudios e 60 mil imagens. No celular de Bruna, são 661 vídeos, 662 áudios e 46 mil imagens. Tudo analisado pela polícia, que busca mais provas contra as duas.

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