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O Brasil está vivendo um momento complicado em relação à sua economia. Com milhões de pessoas desempregadas e uma alta em vários serviços indispensáveis para o dia a dia, como o gás, a cesta básica e a gasolina; desta vez, é a energia elétrica que vai retirar mais alguns reais do bolso dos trabalhadores.
Em matéria divulgada pelo Jornal Nacional na noite desta sexta-feira (27), foi anunciado que o Operador Nacional do Sistema, os níveis de hidrelétricas do Sudeste e também do Centro-Oeste estão operando em baixa: 22,53%, pior número para agosto nos últimos 20 anos.
Essas regiões, sozinhas, são responsáveis por 70% da capacidade de armazenamento do sistema elétrico nacional. Com isso, a ONS alega que não haverá capacidade hídrica para garantir energia a partir do mês de outubro, recomendando a importação de energia e acionamento das térmicas.
Com isso, a taxa por bandeira, que aumentou de R$ 1,34 em janeiro para R$ 4,16 em maio, R$ 6,24 em junho e R$ 9,49, será ainda maior no próximo reajuste. Vale lembrar que essa taxa extra é inclusa a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
A Aneel afirma que haverá um anúncio do aumento da taxa na próxima semana. A matéria ainda informa que o cenário político levará o governo a fazer um aumento menor que o defendido pela Aneel. O esperado é que o aumento seja de R$ 9,49 para R$ 14,20. A Aneel defendia um aumento para R$ 19.
Embora exista um esforço para a não atualização para um valor tão alto no momento, o consultor Bernardo Bezerra afirma que esta diferença no valor chegará ao consumidor no ano que vem, e com juros, pois quem arcará com a diferença neste primeiro momento serão as distribuidoras.