Caso Miguel: delegado dá detalhes e diz quais os crimes cometidos pela mãe e madrasta

Yasmin e Bruna estão presas preventivamente e podem responder por três crimes inicialmente.

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Antonio Carlos Ractz, delegado responsável pela investigação da morte do menino Miguel Rodrigues, de 7 anos, em Imbé, litoral norte do Rio Grande do Norte. O crime ocorreu no dia 28 de julho. No dia seguinte, a mãe dele, Yasmin Rodrigues, de 26 anos, procurou a polícia. Em um primeiro momento, ela queria registrar o desaparecimento do filho.

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Os policiais acharam estranho e contraditório o que ela falou na delegacia. A mulher acabou confessando que havia colocado o filho na mala e jogado no Rio Tramandaí, que corta Imbé e Tramandaí. O corpo do garoto ainda não foi encontrado e a polícia não descarta que ele tenha sido deixado em outro lugar que não o rio.

A companheira de Yasmin, Bruna Nathiele, de 23 anos, também teve a prisão preventiva decretada. O menino era mantido preso dentro de um armário. Em print de conversa do WhatsApp, a mãe enviou uma foto de uma corrente à conmpanheira. Ela queria comprar o objeto para prender o filho.

Delegado fala sobre punição à mãe e madrasta

Antonio Carlos Ractz deu entrevista ao Cidade Alerta, da Record TV, e contou detalhes da prisão de Yasmin e de Bruna. O delegado afirmou que com o que foi levantado até o momento, as duas devem responder por tortura, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

No dia da morte, Miguel foi espancado, dopado e teve os ossos quebrados antes de ser colocado na mão e levado pela mãe até o Rio Tramandaí. No local, o corpo teria sido jogado na água. O rio deságua no mar. As buscas pelo corpo de Miguel continuam.

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