Caso Miguel: suposto pai do menino morto pela mãe aparece e diz o que ninguém sabia

Mãe e madrasta estão presas preventivamente pela morte do garoto de 7 anos.

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O Corpo de Bombeiros segue procurando o corpo do menino Miguel Rodrigues, de sete anos, morto pela mãe na semana passada, em Imbé, no Rio Grande do Sul. Nesta terça-feira (3), uma outra figura importante do caso foi localizada. Trata-se do pai do garoto, João Pedro Ewert, de 28 anos. Desempregado, o homem mora em Joinville.

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Ele teve um relacionamento com Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, de 26. Os dois se conheceram pela internet e moraram juntos por seis meses, em 2012. Depois que se desentenderam, João Pedro retornou para Joinville sem saber que Yasmin estava grávida.

João Pedro afirmou ao GaúchaZH, jornal que o localizou, que pediu para fazer o exame de DNA para confirmar a paternidade, mas Yasmin não quis. Ele não tinha qualquer contato com o filho. No perfil de João no Instagram há fotos do menino. O homem disse que achava que Yasmin tratava o filho bem.

“Até esse acontecimento, não se sabia que ele era maltratado. Se sabia que ela gostava do menino, tratava bem, ela gostava do menino”, disse. Yasmin teria espancado, dopado e quebrado os ossos do filho. Ela o colocou em uma mala e jogou o corpo no Rio Tramandaí. João Pedro disse ainda que deveria ter sido um pai mais presente na vida do filho.

Mãe e companheira foram presas

Yasmin e sua companheira, Bruna Nathiele, foram presas preventivamente. Em vídeo, a m,adrasta aparecendo ameaçando o menino de sete anos que vivia dentro de um armário. Pelo WhatsApp, mãe e companheira conversaram sobre compra de corrente para prender o garoto. As duas devem responder por homicídio duplamente qualificado.

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