Caso Miguel: delegado dá detalhes do crime cometido pela mãe e confessa que chorou

Antonio Carlos Ractz afirmou que chorou ao colher o depoimento de Yasmin.

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Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, de 26 anos, é a mulher que teve prisão preventiva decretada após confessar ter jogado o filho de 7 anos no Rio Tramandaí, localizado no limite do município homônimo e de Imbé, litoral norte do Rio Grande do Sul. A mãe não sabe se o menino já estava morto quando o jogou no rio.

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Na quinta-feira, Yasmin foi à delegacia acompanhada da companheira. O depoimento dela foi marcado por contradição. Os policiais suspeitaram do que ele falava. O delegado Antonio Carlos Ractz falou sobre a prisão de Yasmin. A companheira dela também está na mira da polícia.

Yasmin confessou o crime com a presença de um advogado. “A criança vivia sob tortura física e psicológica”, contou o delegado responsável pelo caso. Ractz afirmou que a criança vivia desnutrida, não tinha amigos e ficava trancada em um roupeiro dentro de um cômodo da casa.

O delegado disse também a mãe medicou a filho na noite de quarta-feira. “Ela tem perfil de psicopata”, disse Ractz. Segundo ele, a preocupação da mulher é com a companheira e não com o filho que estava morto. “Pela primeira vez na minha carreira eu conduzi o depoimento chorando”, afirmou o delegado, impactado com a frieza da mãe que confessou ter jogado o corpo do filho no rio Tramandaí.

Corpo é procurado

O corpo de Miguel, de 7 anos, segue sendo procurado pela polícia. O Rio Tramandaí desemboca no mar e as buscas acontecem também em área do oceano. Imbé, onde a família morava, tem pouco mais de 20 mil habitantes e está abalada com o crime.

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