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Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, foi pega de surpresa ao descobrir que seu cadastro no Sistema Único de Saúde foi supostamente alterado pela ação de hackers.
De acordo com informações divulgadas pela Folha de S. Paulo, os registros da petista apontam que a mesma já faleceu e, por conta disso, a deputada pode até mesmo vir a ter problemas para receber a segunda dose do imunizante contra a Covid-19, disponibilizado pelo SUS.
No último dia 25, a parlamentar recebeu a primeira dose da vacina em um posto de vacinação da capital federal. Nesta terça-feira (13), Gleisi foi informada, através de contato realizado por profissionais de saúde, de que seu cadastro havia recebido baixa e que no sistema a mesma consta como morta.
Além disso, o nome da parlamentar também recebeu uma alteração. Agora, no sistema do SUS, além de morta, Gleisi consta também com o sobrenome Bolsonaro.
Segundo informações da assessoria da petista, um documento foi encaminhado ao Ministério da Saúde solicitando a correção dos dados, além de também estar em análise as medidas que podem vir a ser tomadas.
Ao ser procurado por Gleisi, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde do governo Dilma, afirmou que a pasta da Saúde já foi alvo de ataques hackers e que, provavelmente, ela teria sido alvo de algo do tipo.
Ao portal de notícias Metrópoles, Padilha esclareceu que as alterações no cadastro de Gleisi podem ter ocorrido após um vazamento de dados ocorrido em novembro de 2020, o que acabou expondo informações pessoais de cerca de 16 milhões de pessoas.