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Médico ortopedista, Leonardo Oliveira Nobre tinha 44 anos e não resistiu após contrair a Covid-19. Na quarta-feira (23), o profissional morreu na cidade de Curitiba, capital do Paraná. As informações foram divulgadas pela revista Crescer e estão repercutindo nas redes sociais.
Leonardo trabalhava no Hospital Marcelino Champagnat. A instituição de saúde confirmou que o profissional recebeu a segunda dose da vacina contra o coronavírus, mas não soube informar a data em que isso aconteceu. O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) divulgou nota.
“Sem comorbidade e imunizado com as duas doses da vacina, ele teve complicações pela Covid-19”, disse o CRM-PR em nota. Com a morte de Leonardo Oliveira, o número de médicos mortos no Paraná, em decorrência da Covid, chegou próximo de 80. A morte do médico, porém, não pode ser usada como desculpas para não se vacinar ou para criticar a vacina.
Morte mesmo vacinado
Casos como esse acabam sendo usados por pessoas que se colocam contra as vacinas, mas o infectologista Marco Safadi explicou à revista Crescer que mortes entre vacinados é um fenômeno dentro do esperado. Segundo o profissional, que atua como presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o risco é pequeno, mas existe.
De acordo com Marco, não existe nenhuma vacina – para qualquer outra doença – que seja 100% eficaz. Todas, segundo ele, são úteis, mas pode existir a chamada “falha vacinal” ocasionalmente. A recomendação para todos é que se vacinem quando a imunizante estiver disponível para sua faixa etária em sua cidade.