‘Olhar a cara dele nos jornais me faz lembrar tudo o que eu passei’, diz mulher abusada por serial killer

Lázaro já esteve detido em algumas oportunidades, mas acabou fugindo da prisão em uma das saídas promovidas em feriados nacionais.

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As buscas por Lázaro Barbosa Sousa completam oito dias nesta quarta-feira (16). Suspeito de matar uma família em uma chácara no Distrito Federal, o foragido da Justiça tem promovido um cenário de terror na área rural da capital do país e em Goiás, invadindo propriedades, fazendo reféns e chegando a trocar tiros com a polícia.

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Em entrevista à revista “Época”, uma mulher, residente em Ceilândia (DF), relatou ter passado momentos aterrorizantes nas mãos dele, quando tinha 19 anos. Há 12 anos, Lázaro invadiu a residência onde essa vítima morava com a família, e torturou todos, chegando a levar a jovem na sequência para um matagal. Naquela oportunidade, o criminoso estava acompanhado do irmão. 

Naquela madrugada, a mulher afirmou ter certeza que morreria nas mãos dos dois criminosos. Segundo ela, ver a imagem de Lázaro estampada em todos os lugares, retratando novos crimes bárbaros provocados por ele, têm sido complicado, e ressurgiu o trauma do passado. 

“Até então eu me dei muito bem com esse assunto até agora e eu confesso que ver o rosto dele em tudo que é jornal, tudo que é rede social e site, não está sendo fácil. Está sendo um tanto difícil lidar com isso. Olhar para a cara dele e ter que lembrar por tudo que eu passei”, disse a vítima. 

Lázaro foi julgado por este crime em 2010. Condenado, chegou a ficar sete anos preso na Papuda, no Distrito Federal. Entretanto, de acordo com a mulher, em uma saída para Páscoa, em 2016, ele não retornou para a prisão, e desde então vem praticando novas ações criminosas. 

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Ligação satânica

Mergulhados nas investigações acerca do criminoso, as autoridades já constataram um evidente envolvimento de Lázaro com rituais satânicos e bruxaria. Além de diversos utensílios utilizados em rituais macabros, a polícia encontrou um pedaço de orelha e mechas de cabelo de uma das vítimas fatais do criminoso.