Caso Henry: Jairinho sofre nova punição fora da penitenciária e situação se complica

Parlamentar está detido desde o dia 8 de abril, e figura como principal suspeito na morte do enteado.

PUBLICIDADE

Apontado como principal suspeito no caso de morte do menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos, ocorrido em março deste ano, o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, sofreu mais uma punição nesta semana.

PUBLICIDADE

Diante de toda a repercussão do caso, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) suspendeu o registro do parlamentar de forma temporária para o exercício da medicina. A ação é um forma de proteger a população e garantir a boa prática da profissão. 

A decisão do Cremerj se baseou na possível infração de Jairinho ao Código de Ética Médica, no “causar dano ao paciente por ação ou omissão, por imprudência, imperícia ou negligência”.

Em março, logo após o caso repercutir por todo o país e causar perplexidade, o órgão abriu uma sindicância contra o padrasto de Henry para investigar uma possível omissão de socorro. O Cremerj deseja saber o porquê de Jairinho não tem prestado atendimento à criança na madrugada da morte do menino. 

A entidade reforça que o processo contra o parlamentar segue em curso e está sob sigilo. Caso seja condenado, uma das possíveis punições que ele pode receber está a cassação definitiva do registro de médico.

PUBLICIDADE

Prisão preventiva 

Jairinho e a mãe de Henry, a professora Monique Medeiros, estão presos desde o dia 8 de abril, quando a morte do menino completou um mês. Inicialmente, eles foram detidos de forma temporária por estarem atrapalhando as investigações e intimidando testemunhas que iriam depor no caso. 

Posteriormente, diante das evidências constatadas e das oitivas, o casal teve a prisão convertida para preventiva, sem a possibilidade de soltura. Por questões de segurança, Monique teve o pedido de continuar isolada das demais prisioneiras aceito pela Justiça. A professora está detida no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói. Já Jairinho ocupa uma cela com outros cinco detentos no Bangu 8.