Advogado do assassino da creche cita pessoas que ‘colaboraram’ para o crime: ‘mãos sujas de sangue’

Demetryus Eugênio Grapiglia falou sobre o crime cometido por Fabiano em entrevista inédita.

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Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, rapaz que invadiu creche na cidade de Saudades, Oeste de Santa Catarina, no dia 4 de maio, segue preso em Chapecó à espera de julgamento que deve condená-lo a muitos anos de prisão. Fabiano é acusado de cinco homicídios e 14 tentativas de homicídio.

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Demetryus Eugênio Grapiglia, advogado do assassino, deu entrevista ao programa ClicRDC e falou sobre o bullying que Fabiano sofria na infância. O primeiro plano dele era, inclusive, invadir a escola onde estudou. Como não conseguiu comprar uma arma de fogo, desistiu da ideia.

Segundo Demetryus, Fabiano falou sobre o bullying que sofria na escola. Ele teria sofrido agressões verbais e físicas. “Era uma coisa que merecia até ser divulgada o nome das pessoas (que praticaram o bullying)”, disse o advogado na entrevista.

O profissional foi ainda mais contundente nas críticas. “Pessoas que cometem bullying, indretamente, eu entendo que elas também tem as mãos sujas de sangue”, disse o advogado, fazendo um alerta sobre o bullying. Fabiano Mai matou duas professoras e três crianças menores de dois anos ao invadir a creche de Saudades. O assassino tentou tirar a própria vida, mas foi socorrido, encaminhado ao Hospital Regional de Chapecó (HRO) e se recuperou.

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Na cidade de pouco menos de 10 mil habitantes, Fabiano morava com o pai, mãe, avó e irmã. Saudades ficou chocada com o crime ocorrido no começo do mês de maio. Pouco mais de um mês depois, os moradores da cidade tentam voltar a vida ao normal em meio ao luto.